As viagens corporativas estão de volta e com elas, o alto custo de investimento das empresas. Mas se as mesmas são consideradas tão estratégicas e essenciais para o negócio, por que não medir de maneira assertiva sua eficácia e desempenho?
Neste post, separamos três indicadores iniciais que devem estar no radar dos gerentes de equipe. Engana-se quem pensa que viagens corporativas são apenas sinônimos de custos excessivos. É claro que há uma série de investimentos que devem ser feitos com passagens aéreas, estadia, mobilidade terrestre e alimentação, por exemplo, mas se a empresa tiver um planejamento bem estruturado, os resultados deste tipo de ação podem ser muito benéficos para o negócio.
Neste contexto, é muito importante que os colaboradores se familiarizem com os conceitos de indicadores de viagens, esses são aliados importantíssimos tanto para os gestores – que precisam estar sempre acompanhando e gerenciando as viagens, como para os colaboradores que são os viajantes.

Por aqui, selecionamos 3 indicadores de viagens corporativas que não se pode deixar de acompanhar e medir. Estes são utilizados para auxiliar no desempenho das empresas sobre as escolhas perante as viagens corporativas. É através deles que os gestores conseguem montar estratégias para melhorar a organização e seus processos, inclusive os financeiros.
1. Ticket Médio
Talvez o mais famoso e comum dos indicadores hoje das empresas, quando falamos em ticket médio pensamos em vendas e resultados. Porém, este indicador, quando inserido no contexto de viagens corporativas, pode ser muito útil. Claro que aqui, os gastos de vendas com viagens precisam ser levados em conta, pois há custo de transporte tanto dos colaboradores como muitas vezes dos próprios produtos e mercadorias. Porém, se a viagem fizer com que as vendas médias aumentem, com certeza este já é um ótimo indicador.
2. Despesas com prestação de contas pendentes
Enquanto o ticket médio mede aumento de receita, não podemos deixar de olhar para quantas e quais despesas são justificadas pelos viajantes. Possuir com clareza este número possibilita a execução de ações que incentivem a prestação de contas e faz com os gestores tenham o controle contábil da ação, assim como a organização das informações.
3. Bem-estar dos colaboradores
Talvez o último e mais importante, medir com olhar analítico a satisfação dos colaboradores é essencial para o sucesso de um negócio hoje. Ainda mais em um contexto pós pandemia, no qual ainda sofremos todas as interferências sociais e de interações físicas.
Quando os colaboradores participam de viagens pela empresa, eles precisam se sentir seguros e confortáveis para realizar suas atividades. Para isso, o olhar atento dos gestores é muito importante. Além disso, é importante lembrar que estamos tirando o colaborador do seu lar, muitas vezes limitando suas atividades pessoais, por isso, garantir uma ótima condição de trabalho é essencial.
Uma boa dica para incentivar a volta das viagens corporativas, inclusive, é incluir políticas que permitam atividades de “Bleisure” – ou seja, que possibilitem que os colaboradores incluam lazer junto ou após os compromissos profissionais.
Claro que não é apenas medir e conhecer os indicadores que muda a estratégia de uma companhia. Os indicadores precisam ser constantemente acompanhados e é necessário ter clareza na hora de comunicá-los à equipe.